segunda-feira, 9 de junho de 2008
Encontramos inúmeras dificuldades no caminho, não tem sido fácil fazer um curso a distância, mas tenho encontrado auxílio com o professor Antônio que tem sido mais que um tutor tem sido um amigo que incansavelmente tem me encorajado e me estimulado a continuar caminhando.
Sei que tudo valerá apena, as dificuldades são grandes e as recompensas certamente também serão.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Vimos ao longo do 3º semestre inúmeros textos, atividades e propostas de trabalho que nos provocaram inquietações - inquietações estas que, junto com a bagagem que tínhamos produziram novos saberes. Construí com o auxilio de uma equipe de professore e tutores novos conceitos e reformulamos concepções que tínhamos. Estamos sobretudo aprendendo a aprender. Sim, pode parecer estranho, mas nós, professores que ensinamos, aprendemos ao longo desse semestre a ensinar, ou melhor, a construir com nossos alunos a aprendizagem. O professor não é o detentor do saber, é alguém que todos os dias aprendem e ensina , ensina com quem aprende e aprende com quem ensina. Estamos abertos para a construção de novos saberes. Até mesmo quando aprendemos percebemos o quanto erramos, e em cada nova aprendizagem temos a certeza de que aquela nova aprendizagem não será absoluta nem única.A interdisciplina de teatro, Por exemplo, me ensinou coisas novas, as quais não tinha parado para pensar. Aprendi que o teatro auxilia muito a socialização e a desinibição dos alunos, auxiliando-os a conhecer seu corpo e a expressar-se.Querer aprender, estar aberto a novas concepções são qualidades que nós, professores, devemos conservar para que, assim, realmente o processo ensino aprendizagem tenha significado.
A oportunidade que tivemos em relatar nossas experiências em uma apresentação oral permite com que apresentemos nossas concepções de educação de uma maneira mais integral, mais completa.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Quero dizer, contudo que o professor tem um papel de facilitador da aprendizagem ou seja alguém que tem inúmeras maneiras de auxiliar o aluno a se encontrar como sujeito nesse mundo.
As disciplinas deste semestre foram muito dinâmicas, mas me remeteu muito a pensar na prática diária em sala de aula, não me refiro em ler o texto solicitado pelo professor de determinada interdisciplina, mas refiro-me a realmente acontecer uma mudança significativa na maneira de conduzir a aula. Acredito que elaborar um projeto com mil idéias para um trabalho de faculdade não seja tão difícil quanto rever o plano de estudo e até mesmo reformular um novo regimento junto aos demais colegas da escola para se repensar em que métodos nós professores temos utilizados em sala de aula para justificar que adotamos em nossas escolas a teoria da construção do conhecimento. Será que realmente construímos o conhecimento com nossos alunos ou somos meramente reprodutores de uma teoria tradicional maquiada com algumas técnicas que aprendemos entre um semestre e outro.
Vimos que trabalhar música, não é deixar o último lançamento da Xuxa tocar na sala de aula e sim a música é a arte de expressar nossos sentimentos através dos sons, como já diz Márcio Cintra.
Já a arte não é o simples ato de reprodução ou o xérox de um desenho onde o aluno vai colorir para ocupar o período destinado a arte, e sim a oportunidade que o aluno tem em contruir o conhecimento na (...) inter-relação entre o fazer, a leitura da obra de arte e a contextualização histórica social, já dizia a autora Ana Mae Barbosa (2002, P.17 e 18)
Trabalhar com teatro, como eu mesmo pensava não é meramente distribuir cópias de um teatro pronto e exigir que os alunos reproduzam uma cena teatral , O fazer teatral também torna possível uma maior compreensão por parte do indivíduo de si e do mundo que o cerca, pois exige uma reestruturação física e mental para tornar materiais e artística as idéias que pretende comunicar. (...) O aluno-ator reconstrói uma forma de agir em cena, e de pensar, fazendo relações entre o mundo cotidiano e a cena, construindo uma nova maneira de representar suas ações e refletir sobre o ambiente em que vive.( Ana Carolina Ana Carolina Müller Fuchs)
[A interdisciplina de Literatura ensinou-nos que contar uma história ultrapassa o ato de ler um texto ou livro Fanny Abramovich descreve no primeiro capítulo do seu livro “ Literatura Infantil: Gostosuras e bobices” uma frase de Alga Marina Elizagaray diz a respeito de do destino da narração de contos (...) é de ensinar a acriança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação.
Por fim gostaria de terminar essa postagem dizendo que acredito muito que tem como fazer diferenças em nossas salas de aula basta estarmos dispostos a transpor a teoria para a prática.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piaget
A idéia de desenvolver o jogo da velha como uma atividade pedagógica surgiu de uma observação e de um desafio. Desafio este que resultou em uma constatação maravilhosa:
É muito possível aprender brincando e brincar ao aprender.
“Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo.
Se é triste ver meninos sem escola,
Mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar,
Com exercício estéreis, sem valor para a formação do homem.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Relacionavam-se muito bem quando alguém era eliminado da competição, não se criou um clima tenso e sim um ambiente gostoso em que os educandos demonstravam curiosidade, e prazer em estar ali brincando e o mesmo tempo raciocinando uma estratégia de ganhar do adversário.
Aconteceu naquele momento em que as crianças brincavam uma frase dita pela autora Tânia Ramos Fortuna (...) A tensão do desejo de saber, a vontade de e a alegria de conquistar impregnarão todos os momentos dessa aula.
Vemos também em nossas escolas, principalmente perto de datas comemorativas o ensino da arte de acordo com o modelo da escola Tecnicista, uma metodologia que surgiu no Brasil a partir de 1960 e que se desenvolveu na década de 1970, ainda marca o trabalho pedagógico de alguns professores na atualidade, confesso que muito trabalhei em cima dessa metodologia, geralmente as escolas privadas trabalham com esse sistema técnico de fazer.
A metodologia da escola nova veio no decorrer da década de 30com a teoria da Livre expressão, onde o aluno expressa-se com inteira liberdade sem qualquer tipo de interferência do professor.
Por fim fui instigada a pensar em uma proposta metodológica em que o que se relaciona com questões sociais que favoreça o desenvolvimento de uma consciência crítica que conheci a proposta triangular, não me envergonha dizer que era completamente leiga no assunto. As aulas de arte em minha escola se se baseava em:
· Exploração de diversos tipos de matérias;
· Recorte com tesoura utilizando materias diversos (papel, revista, jornal,...)
· Realização de atividades como: pintar, modelar, rasgar, desenhar, amassar, dobrar, encaixar, abotoar, perfurar, alinhavar, etc.;
· Confecção de objetos e maquetes;
· Exploração do corpo, movimentos, ritmos, dança;
· Confecção de dobraduras;
· Produção de desenhos;
· Representação através da mímica e dramatização;
Para mim foi muito novo essa proposta triangular onde o trabalho fica centrado na percepção, na imaginação e na reflexão.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Por que o Jogo da Velha?
Observando um aluno em particular, percebi que o mesmo brincava sozinho com o jogo da velha. Ao tentar encontrar uma maneira de socializá-lo com os demais colegas, comecei a me questionar qual seria o melhor caminho de tornar isso mais fácil e prazeroso para o aluno.
Lembrando do que havia lido e estudado nas interdisciplina, fui construindo na prática e com auxilio dos alunos uma nova maneira de interação, pois o jogo da velha surgiu naquele momento como um canal de mediação do conhecimento, sendo que esse jogo clássico, não sendo propriamente dito como um jogo pedagógico, no dado momento atingiu a proposta indo mais além do que eu havia planejado.Os alunos foram se envolvendo, portanto assimilando o jogo proposto. Que segundo Piaget a assimilação é “... É a incorporação de elementos do meio externo (objetos, acontecimentos,...)”a um esquema ou estrutura do sujeito.
No primeiro momento convidei os alunos que tinham interesse em participar de uma atividade nova, em que qualquer aluno indiferente da faixa etária poderia participar. Foi então que os alunos se inscreverão para jogar.
A partir de um sorteio fizemos as “chapas” onde ficou definido quem iria jogar com quem. Foi essa interação com as crianças que tive um retorno satisfatório do que já havia trabalhado com os mesmos.